Da pequena cidade de Itapissuma, em Pernambuco, Dadá (apelido de Alef Flávio Pereira) viu sua vida — e também a de outros jovens ligados à música — mudar completamente nos últimos três anos: de uma casa destruída por uma enchente em um bairro pobre do Recife a um apartamento perto da praia no nobre bairro de Boa Viagem; de R$ 50 de cachê a R$ 10 mil cobrados para se apresentar em casas de shows do eixo Rio-São Paulo.
"Hoje, com um notebook e um celular na mão, um menino das favelas do Recife consegue tirar o sustento da casa dele", conta Dadá, que aparece como principal nome do ritmo nas plataformas de streaming no Brasil, como o Spotify. "Muita gente acabou saindo das ruas, deixando de fazer coisas erradas, para estar dançando".
No caso do brega funk, dançando, filmando e postando nas redes sociais. A ascensão do ritmo veio junto com o fenômeno do "passinho dos maloka", uma coreografia com movimentos rápidos das mãos em direção à cintura, acompanhando a batida acelerada.
A dança virou febre em encontros com milhares de jovens em praças e parques da capital pernambucana e foi se espalhando para capitais vizinhas, como João Pessoa, Maceió, Natal… até conquistar a internet.
FONTE:MSN
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