quarta-feira, 28 de junho de 2017

Um mês após enchente, Pernambuco ainda registra mais de 9 mil pessoas fora de casa

Ribeirão, na Zona da Mata Sul, registrou maior chuva desde 1982 (Foto: Reprodução/TV Globo)
Foram 490 habitações destruídas e 4.951 danificadas por conta das chuvas. Governo divulgou balanço de destruição e ações um mês após tragédia na Zona da Mata Sul e Agreste pernambucano.

Um mês após a enchente que assolou a Mata Sul e o Agreste de Pernambuco, 9.277 pessoas ainda estão fora de suas casas. Esse número chegou a mais de 55 mil em um momento de pico. Foram 490 habitações destruídas e 4.951 danifidaras por conta das chuvas. Ao todo, 27 municípios foram considerados em situação de emergência.

Em todo o estado, 52 rodovias foram danificadas - foram 1.627 quilômetros que sofreram ação das águas. O temporal causou enchentes, deslizamentos de barreiras e cinco mortes. O balanço foi divulgado durante uma coletiva de imprensa no Palácio do Campo das Princesas, na área central do Recife, nesta quarta-feira (28). Além do governador Paulo Câmara, estiveram presentes secretários de estado e representantes da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros.
"Agora, a gente tem um caminho pela frente que é finalizar os cadastros. Já cadastramos os desabrigados e estamos iniciando o cadastro dos desalojados. É com base nesses dados que as providências serão tomadas no tocante a habitação, a auxílio moradia e ao pleito do Cartão Reforma", apontou o governador.
O governo do estado trabalha junto aos municípios para avaliar que serviços precisam esperar as chuvas passarem e identificar outros já podem começar. "Vamos fazer isso para reconstruir escolas, hospitais e de acessos, de estradas. Ao mesmo tempo, cuidar de evitar possíveis enchentes no futuro", pontuou Câmara.
do g1

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