segunda-feira, 16 de agosto de 2021

Núcleo de Oncologia do Agreste celebra o “Agosto Branco”, mês de conscientização e alerta sobre o câncer de pulmão

 Fatores relacionados à doença que causa cerca de 30 mil novos casos por ano no Brasil são apresentados pela oncologista Débora Porto do NOA – Núcleo de Oncologia do Agreste 

Com uma das maiores taxas de mortalidade no mundo, o câncer de pulmão é tema de diversas campanhas no mês de agosto, chamado de “Agosto Branco”. No Brasil, é a principal causa de morte entre os homens e a segunda entre as mulheres, de acordo com o INCA (Insituto Nacional de Câncer). O instituto aponta ainda que mais de 1,8 milhão de novos casos surgem por ano no mundo, sendo cerca de 30 mil no Brasil. E o maior dos fatores de risco é o tabagismo, responsável por aproximadamente 90% dos casos.

A campanha Agosto Branco objetiva colaborar com a divulgação de informações sobre o câncer de pulmão, principalmente às relacionadas à importância da saúde dos pulmões. A doença, normalmente, só é diagnosticada em estágios avançados, já que os sintomas iniciais não são claros. Porém, alguns sinais são considerados importantes em uma investigação mais precisa: tosse e rouquidão persistentes, sangramento pelas vias respiratórias, dor no peito, dificuldade de respirar, fraqueza e perda de peso sem causa aparente.

A oncologista clínica, com foco em Oncologia Torácica, Débora Porto, do NOA (Núcleo de Oncologia do Agreste), afirma que ainda não existe uma maneira precisa para se detectar o surgimento do câncer de pulmão: “a maioria dos pacientes apresenta sinais e sintomas nas fases mais avançadas; quando a doença é diagnosticada no início, as chances de cura são grandes e o tratamento cirúrgico tem progredido bastante em relação às técnicas e à recuperação dos pacientes”

A especialista enfatiza que, em determinada população, o câncer de pulmão deve ser rastreado e o paciente deve procurar o profissional da oncologia torácica adequado para que possa receber o melhor tratamento: “mesmo aqueles com doença avançada, o tratamento oncológico tem melhorado muito nos últimos anos, aumentando bastante a sobrevida desses pacientes; dois exemplos são a Imunoterapia e da Terapia-Alvo, esta frequentemente usada em pacientes cujo tumor tem determinadas características moleculares”.

Débora Porto ressalta que o acompanhamento da doença por uma equipe médica qualificada faz toda a diferença na qualidade de vida dos pacientes:  “o caminho que a Oncologia Torácica vem seguindo, com significativos avanços, é muito personalizado, tendo um impacto muito importante na sobrevida dos pacientes acometidos de câncer de pulmão; por isso, é extremamente necessário que o paciente oncológico procure uma equipe preparada para lidar com essa patologia”.


 


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