O anúncio feito pelo presidente Jair Bolsonaro sobre a criação de um auxílio-diesel desagradou a categoria dos caminhoneiros e não impedirá a greve marcada para o dia 1º de novembro. A proposta do governo prevê um subsídio de R$ 400, que deve começar a ser pago em dezembro de 2021 e encerrado em dezembro de 2022, na tentativa de compensar a disparada dos preços dos combustíveis. O valor, contudo, não é o suficiente para cobrir nem metade dos gastos da classe, segundo líderes de associações.
De acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística, “caminhoneiros não querem esmola, querem dignidade”. “Caminhoneiro não faz nada com R$ 400, com diesel na média de R$ 4,80. Os R$ 400 propostos pelo presidente não atendem as demandas dos caminhoneiros. Manteremos nossas demandas e greve em 1º de novembro”, afirmou o organizador da paralisação de 2018, Wallace Landim, conhecido popularmente como Chorão.
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