Uma portaria assinada na última terça-feira (14) pelo diretor do Hospital Getúlio Vargas (HGV), Gustavo Souza Leão, proíbe a unidade de saúde de receber novos pacientes ambulatoriais como uma forma de contenção de despesas. A medida pegou de surpresa vários pacientes que foram ao local em busca de consulta com ortopedista. Eles tiveram de ir a outra unidade de saúde, porque ouviram dos atendentes que só abrirão novos prontuários em outubro.
“Nós temos que participar de economia, porque o País vive uma situação econômica difícil. O hospital tem aumentado o gasto. Nós aumentamos de 600 para 1.100 o número de cirurgias, e uma forma que afetasse menos o paciente era a forma ambulatorial, que são consultas de pacientes novos, que serão marcadas para outubro”, justifica Gustavo.
No entanto, a reportagem da Folha de Pernambuco constatou uma situação parecida também no laboratório de exames e com paciente já em atendimento. Foi o caso de dona Josean Batista, de 45 anos, que passou por uma cirurgia há um mês e retornou para fazer um exame de sangue. Lá ouviu que os exames estavam suspensos pelos próximos três meses. A saída encontrada por ela foi fazer a coleta em um laboratório particular, pois precisa voltar ao médico no próximo dia 31.
O hospital Getulio Vargas realiza em média 6 mil consultas por mês.
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