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terça-feira, 8 de novembro de 2016
Artistas denunciam atrasos nos pagamentos por shows em PE
Cantores afirmam que Governo de Pernambuco não paga há cinco meses.
Irah Caldeira e Maciel Melo se manifestaram pelas redes sociais.
Artur Ferraz
Do G1 PE
Os cantores Irah Caldeira e Maciel Melo denunciaram que estão sem receber o pagamento dos cachês pelo Governo de Pernambuco para apresentações em festas juninas no interior e no Festival de Inverno de Garanhuns (FIG). Os artistas se manifestaram pelas redes sociais. Por telefone, a assessoria de comunicação da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) informou que não vai se pronunciar.
O problema já dura cinco meses e veio a público quando a cantora, que é mineira radicada no estado, postou um vídeo na conta pessoal do Facebook, no último sábado (5). Na filmagem, a intérprete coloca para tocar uma música do repertório, ‘Chuva de honestidade’, para fazer a cobrança. “A minha banda é muito grande, são 21 pessoas, fora os motoristas. E eu pago as despesas de todo mundo, alimentação, hotel, absolutamente tudo. Então fica muito complicado”, disse a artista ao G1.
Irah Caldeira afirmou, ainda, que não foi procurada por nenhum representante do poder público. Segundo ela, falta o pagamento por três shows, dois em festas juninas no interior e um no Festival de Garanhuns. “Nós tivemos uma reunião na Empetur (Empresa de Turismo de Pernambuco) e eles pediram para ter paciência, que iriam pagar em três meses. Concordamos, mesmo não sendo o ideal. Mas já se passaram cinco meses e nada, nenhuma previsão", desabafou.
Já Maciel Melo disse que, até agora, espera o cachê por quatro apresentações, sendo três no São João e uma no FIG. De acordo com o compositor nascido em Iguaracy, no Sertão, a maioria dos músicos que se apresentaram no período junino este ano não recebeu o pagamento.“A gente vive aqui [em Pernambuco], segurando a onda, porque a gente mantém a cultura viva. É preciso que se resolva isso, porque desestimula os artistas”, lembrou.
Procurada pelo G1, a Empetur informou que quem poderia falar sobre o assunto era a Fundape - que preferiu não se proncunciar.
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