terça-feira, 4 de julho de 2017

Ex-empregada acusa o deputado Tiririca de abuso sexual

Uma ocorrência de extorsão da esposa de Tiririca contra uma ex-funcionária do casal foi o estopim para uma denúncia surgir contra o deputado. Conforme a Polícia Civil de Brasília, por se tratar de fato envolvendo parlamentar – com prerrogativa de foro – o caso está sendo tratado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O encarregado do processo será o ministro Celso de Mello, cujo documento já está em suas mãos desde o mês de junho.


O documento traz a afirmação feita por Maria Lúcia Gonçalves Freitas de Lima de que teria sido vítima de assédio em dois momentos, uma em São Paulo e outra em Fortaleza, ambas em 2016. A mulher, em depoimento, detalhou os acontecimentos. Contou que uma das vezes aconteceu em uma viagem do casal junto com a filha a São Paulo. Hospedados no apartamento do deputado, no dia seguinte, após a gravação do Programa do Jô, teria começado a assediá-la. Ela contou que ele estaria cheirando a bebida alcoólica.

 Conforme o jornal Metrópoles, a mulher continuou detalhando a cena e contou que Tiririca chegou a desabotoar a calça e seguir atrás dela com órgão genital para fora. Ela explicou que tudo foi assistido pela esposa, filha e dois assessores do deputado. Na ocasião, todos riram do episódio.
Maria Lúcia contou que as investidas não pararam por aí. Na mesma semana, foi à Fortaleza com a família e permaneceu lá por oito dias cuidado da filha do casal. Lá, a hospedagem aconteceu no sítio de Tiririca. Segundo a polícia, a família fez festas todos os dias e detalhou que, em depoimento, a ex-funcionária, afirmou sempre que passava perto de Francisco ele dizia: ‘vou te comer’. Além disso, passava a mão no cabelo e nas nádegas de Maria. Ele também fazia insinuações, com palavras, de ato sexual.

Apesar disso, a ex-funcionária diz que as provas contra o deputado foram destruídas. Ela contou que emprestou o seu celular á Tiririca que quando ia subir em uma lancha, caiu no mar. Maria acredita ter sido uma atitude premeditada.

A mulher explica que a esposa do deputado ainda teria conversado com ela e tentado explicar as atitudes do marido, no entanto, ela retrucou e, ao voltarem para Brasília, Maria foi demitida. Segundo ela, a mulher do parlamentar teria feito acusação de extorsão à ex-funcionária – registrada na 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul), em 3 de maio de 2017 – ao tomar conhecimento da citação trabalhista. Naná da Silva Magalhães, esposa do deputado, declarou que a extorsão aconteceu um mês depois o assédio. A afirmação diz que a empregada pediu R$ 100 mil reais quando foi demitida e, “caso contrário” prejudicaria a família. A família afirma que todos os valores trabalhistas foram quitados.

Sobre o caso, o advogado de Tiririca informou à imprensa que o processo corre em sigilo. Já a ex-funcionária confirmou que o processo existe, mas também não quis comentar o assunto.

fonte:pernambuco conectado 

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