O preço médio da gasolina na bomba subiu pela 12ª semana seguida, chegando perto de R$ 4,20 (R$ 4,194), revela levantamento da Agência Nacional de Petróleo (ANP), com base na coleta de preços em 5.747 postos pelo País entre os dias 14 e 20 de janeiro.
No período, o maior preço para o combustível foi observado no Estado do Acre, na região Norte, onde o litro da gasolina alcançou R$ 5,15. Os Estados onde se verificou o menor preço foram Santa Catarina e Maranhão, a R$ 3,599.
No Sudeste, os preços coletados foram de R$ 5, o máximo, no Rio de Janeiro, a R$ 3,549, o mínimo, em São Paulo.
De uma forma geral, o valor médio da gasolina nos postos brasileiros subiu em 18 Estados nesta semana. Em cinco estados e no Distrito Federal houve recuo nos preços médios; na Bahia, em Goiás e em Mato Grosso do Sul houve estabilidade.
Na média nacional, a alta nos postos foi de 0,26%, de R$ 4,183 para R$ 4,194 o litro ante a anterior. Em São Paulo, maior consumidor do País e com mais postos pesquisados, o litro da gasolina subiu 0,35% na semana passada, de R$ 3,988 para R$ 4,002, em média. No Rio de Janeiro, o combustível saiu de R$ 4,633 para R$ 4,646, em média, alta de 0,28%. Em Minas Gerais houve alta média no preço gasolina de 0,41%, de R$ 4,394 para R$ 4,412 o litro.
Etanol. Apesar da alta da gasolina, os valores médios do álcool combustível seguem vantajosos apenas em postos dos estados de Mato Grosso e Goiás.
O levantamento considera que o combustível de cana, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.
Em Mato Grosso, onde o etanol é o mais competitivo, o biocombustível é vendido em média por 60,13% do preço da gasolina. Em Goiás a paridade está em 67,25%. Em Minas Gerais o etanol vale, em média, 71,12% do preço da gasolina, bem próximo do limite de paridade com o combustível de petróleo, assim como em São Paulo, onde a paridade está em 71,66%.
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