Organizadas principalmente pelos grupos Movimento Brasil Livre e Vem Pra Rua, manifestações já se espalham pelo País
Manifestantes de Brasília (DF) inflaram boneco gigante da presidente Dilma Rousseff
Cidades de 10 Estados, além do Distrito Federal, são palco neste domingo (13) de protestos que pedem o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). A onda de manifestações é a primeira desde que o processo de impedimento da petista foi iniciado pela Câmara dos Deputados, no início do mês.
Por volta das 10h, manifestantes de Belém (PA) foram até a Praça da República com faixas e cartazes. O ato a favor do impeachment acabou atraindo um grupo pró-governo.
Em Brasília (DF), de 5 mil a 6 mil pessoas reuniram-se em frente ao Congressso Nacional, segundo a Polícia Militar - a organização fala em 30 mil. Os manifestantes realizaram um enterro simbólico do PT e carregavam bonecos infláveis do ex-presidente Lula vestido de presidiário e de Dilma com nariz de Pinóquio.
Protesto 'Não Vou Pagar o Pato' contra a presidente Dilma Rousseff em Curitiba, no Paraná
Em São Paulo, a concentração, na avenida Paulista, começou por volta das 11h, embora o protesto estivesse marcado para as 13h. Cartazes com os dizeres "Fora, Dilma" foram espalhados pela via. O jurista Hélio Bicudo, um dos responsáveis pelo pedido de impeachment da presidente, era esperado para um pronunciamento. Houve protesto também em Ribeirão Preto, no interior do Estado.
Em Minas Gerais, os protestos acontecem em Uberlândia e na capital, Belo Horizonte. Também há manifestações em Santa Catarina, Alagoas, Amapá, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro e Salvador.
Organizados principalmente pelos grupos Movimento Brasil Livre (MBL) e Vem Pra Rua, dois dos responsáveis por protocolar o pedido de impeachment da presidente na Câmara dos Deputados, os atos estão previstos para ocorrer capitais brasileiras, com início marcado para entre 10h e 13h. Brasileiros que moram em Porto e Lisboa, em Portugal, também irão se juntar ao movimento.
Petistas lembram AI-5
A coincidência com a data de edição do Ato Institucional 5 (AI-5), baixado pela ditadura militar em 13 de dezembro de 1964, foi usado pelo presidente do PT, Rui Falcão, e pelo secretário municipal de saúde de São Paulo, Alexandre Padilha, para criticar as manifestações.
"13/Dez/68 edição do AI5.Vou exorcizar os fantasmas da ditadura e golpes na Galinhada dos petistas da ZNorte. Lá ñ vai nem coxa desfiada", escreveu Padilha.
fonte : portal bom jardim
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