Os novos preços entram em vigor nesta quinta-feira (5)
A Petrobras anunciou nesta quarta-feira (4) que aumentou em média de 4,4% o chamado gás de cozinha, referente a um botijão de 13 quilos de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP). O novo preço, sem tributos, será de R$ 23,10 na refinaria. No acumulado do ano o GLP 13 Kg acumula queda de 5,2% em relação a dezembro de 2017 informou a estatal. Os novos preços entram em vigor nesta quinta-feira (5).
Pelo levantamento de preços da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio do botijão de 13 kg ao consumidor no Brasil é de R$ 68,28, sendo o maior preço de R$ 115,00 e o menor de R$ 50,00.
O gás de cozinha começou a ter reajuste trimestral em janeiro deste ano, "para suavizar os repasses da volatilidade dos preços ocorridos no mercado internacional para o preço doméstico", disse a Petrobras na época.
Em nota no seu site, a empresa apontou como motivos o ajuste à alta da cotação internacional do GLP, que subiu 22,9% entre março e junho, período em que a desvalorização do real frente ao dólar foi de 16%.
Segundo a Petrobras, o impacto ao consumidor brasileiro seria maior do que o concedido, mas foi diluído pela combinação entre o período de nove meses usado como base para o cálculo do preço, conforme definido na metodologia anunciada em janeiro, e do mecanismo de compensação que permitirá que eventuais diferenças entre os preços praticados ao longo do ano e o preço internacional sejam ajustadas ao longo do ano seguinte conciliando a redução da volatilidade dos preços com os resultados da Petrobras.
O Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) emitiu uma nota sobre o aumento. Confira na íntegra:
"O Sindigás informa que suas empresas associadas foram comunicadas pela Petrobras na tarde desta quarta-feira sobre novo reajuste de preço do GLP residencial e também para o GLP empresarial (para embalagens acima de 13 quilos). De acordo com as informações que as distribuidoras receberam da Petrobras, o aumento de preço será entre 4,2% e 4,6%, dependendo do polo de suprimento, tanto para o GLP empresarial quanto para o residencial, válido a partir de 0h de amanhã, dia 05 de julho, nas unidades da petroleira.
Com o aumento, o ágio praticado pela Petrobras está em 25,45% em relação ao preço praticado no mercado internacional e o preço do GLP empresarial vai ficar 57,52% acima do valor cobrado pelo GLP residencial. Na avaliação do Sindigás, esse ágio vem pressionando ainda mais os custos de negócios que têm o GLP entre seus principais insumos, impactando de forma crucial as empresas que operam com uso intensivo de GLP."
fonte;DP
Nenhum comentário:
Postar um comentário