quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Mesmo com obra da Compesa, água de Jucazinho só vai durar 4 meses


Para reduzir o impacto causado pela pior estiagem dos últimos 50 anos do Nordeste, a Compesa vai começar a explorar o volume morto da barragem de Jucazinho, em Surubim, no Agreste. Uma captação por meio de bombas submersas está sendo instalada para conseguir captar a água restante da barragem, que hoje está acumulando 2,56% de sua capacidade total, que é de 327 milhões de metros cúbicos.

O sistema emergencial para exploração do volume morto de Jucazinho tornará possível a retirada de 250 litros de água por segundo, o que vai garantir o abastecimento das 12 cidades assistidas pela barragem, pelo menos até nos próximos 4 meses. O investimento para execução dessa obra é de R$ 1.300 milhão, os recursos são provenientes do governo do estado e fazem parte do Fundo para Obras Emergenciais de Combate à Seca.

O engenheiro Marcone Azevedo, diretor regional do interior da Compesa, adiantou que por, aproximadamente, mais quatro meses, a água acumulada garantirá o abastecimento de 12 cidades atendidas por Jucazinho. Ele disse que previsão para a conclusão das obras é de 15 dias. Enquanto durar a obra, as cidades serão abastecidas exclusivamente por caminhões pipa. A população sofre para conseguir água, até aqueles que tem reservatório.

Mesmo que não chova e a situação da chuva se agrave, a Compesa garante abastecimento para a população já prevendo o ano de 2016. A barragem de Jucazinho atende os municípios de Cumaru, Passira, Riacho das Almas, Santa Cruz do Capibaribe, Salgadinho, Surubim, Casinhas, Santa Maria do Cambucá, Vertente do Lério, Frei Miguelinho, Vertentes e Toritama, além do distrito de Ameixas.
Do PE MAIS (Paulo Pereira)

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