quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Servidores do Detran-PE paralisam os atendimentos nesta quarta-feira (03)O trabalho volta ao normal na quinta-feira (4).

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Os servidores do Departamento estadual de Trânsito de Pernambuco (Detran-PE) suspenderam as atividades, nesta quarta-feira (3). Nenhum serviço será prestado na sede do órgão, na Zona Oeste do Recife, nos shoppings centers e nem nas circunscrições do interior. O trabalho volta ao normal na quinta-feira (4).
A categoria pretende pressionar o governo a manter o texto original da proposta de contratação de plano de saúde, em fase de elaboração pelo estado. De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores do Detran-PE, Alexandre Bulhões, desde 2014 os trabalhadores contam com atendimento médico feito por meio de um contrato provisório. E, no momento de assinar o acordo definitivo, o órgão teria sinalizado com alterações prejudiciais à categoria.
Este ano, o governo, segundo Bulhões, se comprometeu com os trabalhadores a dar início ao processo de licitação para contratar o plano de saúde definitivo. O sindicalista diz que o Detran-PE decidiu mudar alguns termos do futuro contrato. “Tomamos conhecimento que o novo plano de saúde oferecerá menos serviços do que os previstos no contrato provisório”, afirmou.
Bulhões afirmou que a categoria ficou revoltada com possível alteração. “Corremos o risco de ter uma redução de oferta de 100 médicos, três hospitais no Grande Recife, cinco unidades no interior e duas emergências 24 horas na capital”, declarou.
Bulhões informou que a categoria estará mobiliada durante todo o dia. Às 15h, realizará uma assembleia para definir nos rumos do movimento. ‘Vamos aguardar a direção do Detran alterar a proposta até as 17h desta quarta. Caso não exista um acordo, vamos discutir uma paralisação.”
O Detran-PE informou que o processo de licitação está sendo feito pela Secretaria Estadual de Administração. A secretaria garantiu que vai se pronunciar por meio de uma nota.
Greve
Este ano, os trabalhadores do Detran-PE cruzaram os braços por mais de um mês. O movimento começou no dia 3 de março e foi considerado ilegal pela Justiça. Na época, os trabalhadores reivindicavam reajuste salarial e melhoria no tíquete-refeição.

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