Diagnosticado com câncer, Deivison Kellrs recebeu morfina para aliviar as dores que sentiu durante a noite dos shows
O evento beneficente Todos com Deivison Kellrs, promovido para arrecadar dinheiro para o tratamento do vocalista da Banda Torpedo, foi realizado com sucesso neste sábado (4), na Zona Norte Recife. Diagnosticado com câncer no fígado, o cantor não conseguiu comparecer ao local dos shows após sentir uma dor que se intensificou durante a noite. Ele foi internado em um hospital no Derby, onde a médica utilizou morfina para aliviar as sensações.
"No início, achávamos que fosse uma uma dor de rotina, mas acreditamos que as sensações aumentaram pela ansiedade que ele estava sentindo em relação ao evento", explica Silvano Melo, empresário da Banda Torpedo. Em um vídeo divulgado pela equipe do grupo, um dos médicos responsáveis pelo tratamento do artista explicou que o ocorrido foi consequência de uma "dor refratária". "Ele não pode se deslocar por que, apesar de estar em estado regular, seu quadro pode descompensar a qualquer momento, a exemplo de uma queda de pressão arterial. A situação dele exige cuidados mais intensivos".
No mesmo comunicado, a mãe do cantor agradeceu o apoio que o Deivison está recebendo nas redes e com o festival beneficente. "Agradecemos por tudo o que vocês fizeram e ainda continuam fazendo por ele", disse ela. No evento, Os cachês das bandas Sedutora, Swing do Amor, Torpedo, Michelle Melo, MC Elvis, Dadá Boladão, MC Tocha, MC Japão, Roginho, Danilo Bolado, Clebinho, Anderson Roger, Banda Espartilho e Banda Infiel foram revertidos para a causa.
Desde que diagnosticado em julho do ano passado, Kellrs passou por diversas sessões de quimioterapia e, segundo o empresário da banda Torpedo, a doença está estacionada, embora ele esteja muito debilitado. "Ele não consegue ficar em pé, reclama de muita dor e está com os membros inferiores inchados por estar sempre deitado na cama", explicou Silvano Meloe, em entrevista ao Viver. Os médicos também estão estudando a possibilidade Deivison fazer um transplante.
fonte:diário de pernambuco
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